Poema concorrente da BPP7 - Nº38
SobreoSobrenatural
Bicho de pé
Bicho papão
Eu tenho medo
Da escuridão
Vidas passadas
Almas penadas
Eu tenho medo
De encruzilhadas
Um crucifixo
No paletó
Se tenho que morrer
Me mate de dó
Fico suado
Só em pensar
Em uma vida
No Nosso Lar
Quero viver
Longe do Avarento
Uma vida santa
Linda e sem tormento
Poema concorrente da BPP7 - Nº39
TANTASNEIRAS
Foram tantasneiras tolas
In-sórtidas
In-vértidas
Quanquarém fez a voz
Do fênz do fim do fato.
Quanquarém citou
Quanquarém ditou
Quanquarém calou a voz
Do fêns do fim do fato.
Mágic Plin
Poema concorrente da BPP7 - Nº40
TRANZA
Onde a carne não sacia
Morre noite faz-se dia
Mágic Plin
Poema concorrente da BPP7 -Nº41
174
Na estação
De tantos anos
A solidão é tão complexa
A lua estraga a noite
O vinho me detesta.
Mágic Plin
Poema concorrente da BPP7 - Nº42
VILA RICA
A tarde tem gosto
E cheiro de
Ouro.
O vento frio corta
O osso e queima
A pele e a alma preta
Ainda que penada
Mágic Plin
Poema concorrente da BPP7 - Nº43
O SORVETE E O PALHAÇO
Escorre
Como sorvete cremoso
O sangue
Na boca do palhaço
Que num sorriso
Delicioso
Diz
Menino malvado.
Mágic Plin
Poema concorrente da BPP7 - Nº44
SOBRE MENINOS E POMBOS
Asas de pombas cortadas
Plumas que caem no chão.
Menino de cara lavada
Respingos de sangue na mão.
Mágic Plin
Poema concorrente da BPP7 - Nº45
se encontram
o misterio e a certeza
num ponto final.
Janete Clear
Poema concorrente da BPP7 - Nº46
Ode numero 1
Oh vos que sondas as camaras imemoriais
da aurora galenteador de ninfas
falo reconvivido de extase dervìxico
Oh vos que sonhas e sonhas
Senti! Oh sentimentalista
pois o vao momento se abre
e o aconchego lucido de Tantalo
se desvanesce na efervecencia juvenil
Oh mistico desterrado em bodegas naufragas da noite
o botim te espera no lar materno tardio
Oh Heroi o torvelinho se aproxima e nao ha
Nao ha em alguma parte ponte capaz
de te afastar do eminente desfecho
Oooh Devoradora de homens auspiciosa eh tua morada
rugurgito teu proibido nome nas manhas calidas dos tropicos
Na alquimia secreta das palavras, o elixir do exilio
Adeus minerio fetero pulsante, destarte eh seu fragoso timbre
Adeus gazelas; faunos roncinantes
Adeus agua de bilha servida aos infantes
pois que chega o sibilo trinado
aos labirintos rotos empapados em resinas
Oh Poeta aceita sua sina
de saber o nao sem nome, o sim das curvas;
das ruas sem esquinas.
Alberto de Campos
Poema concorrente da BPP7 - Nº47
Vai meu irmao!
O taxi espera
que vc nao venha
Caique Bote
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