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Poema Nº2
Eleitorando
Estatísticas ‘meteóricas’ prevêem uma chuva de
blá-blá-blá
Temporal de promessas governistas e discursos
ideológicos
O país inteiro corre o risco de não fazer mais
sentido.
Cientistas planejam uma análise cosmopolita in
loco,
De forma que o mundo deve acabar por falta de
assunto.
Bento Coimbra
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Poema Nº3
No fim do caminho havia uma perda
Havia uma perda no fim do caminho
Havia uma perda
No fim do caminho havia uma perda.
Nunca me esquecerei desse episódio
Na vida de minha alma tão desesperada.
Nunca me esquecerei que no fim do caminho
Havia uma perda
Havia uma perda no fim do caminho
No fim do caminho havia uma perda.
Desiré Sanjoli
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Poema Nº4
PE DÓ FI LO
SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
ELE VEM COM BRINQUEDINHO
FICA NA PROCIMAÇÃO
TI PEGANDO DISTRAIDA
TI JOGA NO BURACÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
NÃO ESPERA A FLORAÇÃO
TI MANCHA A INOCÊNCIA
TI PEGANDO DISTRAIDA
TI JOGA NO BURACÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
NÃO DEIXA ESTE MALVADO
MALTRATAR SEU CORAÇÃO
DISQUE 100 PARA DENUNCIA
OU AVISE DAMIÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
NÃO DEIXA ESTE MALVADO
MALTRATAR SEU CORAÇÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO
Odim Casquim
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Poema Nº 5
O Máscara
Cerveja,
Libido,
Libido,
Cerveja?
Prefiro azeitona.
Carne gruda no dente...
Detesto palito,
Por isso sou vegana!
Thelmity
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Poema Nº6
POEMA PROTESTO-ESCÁRNIO COM FUNDO
LITERÁRIO
I – O TRATADO
Trataram de maquinar mil artimanhas,
Trataram de maquiar a face e remexer nas entranhas.
Trataram de um tratado antigo com raízes escuras,
Trataram de vestir de terno aqueles que já usaram
farda e armaduras.
Trataram de calar o preto,
Trataram de vandalizar com o pobre,
Trataram de colocar o povo de frente progrande olho
de vidro
E ali, trataram de colocarem-se diante destes, como
grandes amigos.
Trataram de surrupiar a pátria,
Trataram de se edificarem sobre uma dita bondade,
Trataramde, benevolentes, se colocarem com a voz da
verdade.
Mas na certa, trataram de agir com irremediável
maldade.
Homens altos e brancos que governam com mãos
reumáticas,
Se equilibram, sobre a lâmina que os corta, em
jogadas acrobáticas.
E buscam o poder para ajuntar os seus dobrões
E conseguem dividir exatamente ao meio – os bons e
os maus – alguns milhões.
II – ODE AO RICO OU CHAMEM ODORICO
A saída está encrustada no Nordeste
O lugar de onde disseram ter emergido a peste:
Venha Odorico, seu povo te espera!
Somos todos Cajazeiras, te admirando da janela.
Traga seu discurso inflado,
Ajude-nos a lavar a desonra deste governo
enxovalhado.
O povo acordou e quer tomar a Paulista
Vamos com você, o Bem-Amado, o Populista!
Partir para luta com o punho cerrado,
Batendo as panelas contra esse povo safado!
Trataremos também de sermos fiéis, como é a
tradição.
Beijaremos seus dourados anéis, em suas plácidas
mãos.
Pediremos a bênção, como aos Coronéis.
Faremos a revolução!
Afinal só você, grande homem, é a nau segura
Que miramos neste mar revolto e vermelho, de dentro
dos nossos batéis, na noite escura.
A média classe lutadora, esbraveja:
Chamem Odorico!
O Homem do povo.
Ode ao rico!
Luta, de novo!
Faremos como sempre fizemos:
Fingiremos revolucionar!
Colocaremos tudo fora
E retornaremos o velho costume ao seu lugar.
Os senhores, se regozijam, assistindo a isto com
uma boa xícara de café com leite.
E nós, com as panela sem punho, mesmo estranhando o
manejo
Não vamos nos calar! O povo acordou, eu vejo!
Depois. Com a luta vencida, com a moral
restabelecida:
Só nos restará um licor de jenipapo.
Poderemos brindar!
III – DEMOCRACIA
Onde está?
Augusto dos Anjos e Demônios
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Poema Nº7
Milagre
Cai dinheiro
Cai lá do céu
Cai dinheiro
No meu chapéu
Que milagre é este?
Devoto de N Senhora do
Perpétuo Socorro
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Poema Nº8
Teorema do vilão assumido
Quem foi que disse
Que ele não disse
Que disse
Que faria tudo
O que faria
Dizendo que nunca faria
O que fez?
Pois quem disse
Que ele não disse
Deveria engolir isto que disse
Pois ele disse sim o que faria
E o que ele disse que faria
Ele o fez
Dizendo que nunca faria
O que realmente ele fez.
(Aristóteles)
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Poema Nº9
O vilão
Um vilão...é um vilão...é um vilão.
(Gertrudes)
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Poema Nº10
Logística
Quem casa quer casa
Quem se candidata quer cargo
Quem tem cargo quer dinheiro
Quem tem dinheiro quer mais dinheiro
Mais dinheiro, mais dinheiro e mais dinheiro...
(Alkidele)
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Poema Nº11
Os 7 anões
Eu vou, eu vou,
Roubar agora eu vou,
Eu vou eu vou
Eu vou eu vou
Eu vou, roubar agora
Eu vou ,eu vou
Roubar agora eu vou .........
( ad eternum)
( Delfim Bisneto)
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Poema Nº12
Temer ou não Temer
Não há motivos pra temer
Temer o que?
Temer por que?
Temer pra que?
É tudo bobagem.
(Ela)
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Poema Nº13
Ladrão de Casaca
Quem herda
Não furta
Quem Furta
Herda
( Eles)
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Poema Nº14
Parábola
Um vilão
Não faz verão!
(
O Pensador)
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Poema Nº15
Joguinho do poder
Temerdão?
Não!
Tremedão?
Não!
Tremandão?
Não!
Tremendão então?
Acertou!
Continue!
Trumpalhão?
Não!
Trepalhão?
Não!
Tropalhão?
Também não !
Trapalhão então?
Acertou de novo!
E agora conclua!
Temerdão Trumpalhão?
Quase!
Tremendão, Trapalhão?
Acertou.
Parabéns!
Ponto pra você.
(
Analista politico)
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Poema Nº16
Dúvida existencial
E o João do Pé de Feijão?
Ele também era vilão??
(Gata Borralheira)
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Poema Nº17
Quanta ilusão!
Fui passar na pinguelinha
Meu chinelinho caiu no chão
Os peixinhos responderam
Desista meu bem da devolução
Aqui só tem tubarão.
( Maria das Graças)
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Poema Nº18
Tão safadinhos
Meu Deus!
Eu que acreditei até em Papai Noel.
Como é que eu ia desconfiar deles?
Tão bonitinhos!
Tão arrumadinhos!
Tão cheirosinhos!
Tão educadinhos!
Mas tão safadinhos!
(um eleitor)
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Poema N° 19
Quanta traição!
Maria Buscapé
Nunca pegou no meu pé.
O gato com botas
Nunca me deu as costas
O Robin Wood 2010
Sempre cuidou dos meus papeis
Mas o Pimentinha
Do Clube do Bolinha
Me deu uma rasteirinha
Levou tudo o que eu tinha
E quando lhe dei uma apertadinha
Ele apenas respondeu
O que é meu é meu
E o que é seu é meu também.
Confiou?
Pois se fudeu!!!
(Mônica)
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Poema N°20
Soteriosgênesis
Começamos do Principio.
A porta se abre.
Uma explosão.
Milhões e milhões de partículas cozidas,
Fermentadas, resfriadas, aquecidas,
Condensadas, resfriadas em atrito e estática,
E luz e força e silencio.
BUUUUUUUUUUM!!!!!
Um pulso, um beijo , um retrato,
O retilíneo piscar de olhos de borboletas,
A gota, o pingo ,o pause , o nada , a pausa.
O só, o tic , o rec , o tac , o breck,
O som, o céu, o passo, a dança.
O mar, o tempo, o tac, a trança,
O tiro, a pausa, a nota, o sangue ,
A hora, o tic, o grito, a porta.
A porta, o Corpo,
O olho, a Morta.
A porta fecha,
Acabou a festa.
(ViniS )
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Poema N°21
Aracnolaringofilia
ViniS
A aranha tece sua teia.
Na folha de mirra ela tece.
Pelos galhos de mirra tece.
E perfuma, e come, e desce,
E dorme, sonha, sente e tece.
Sob a mirra tece.
Do fio desce e tec.
Na folha de mirra tece.
E perfuma.
Perfuma o fio de mirra que desce.
Pela garganta desce, pelas narinas desce.
O fio de mirra que a aranha tece.
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Poema N°22
Vilania de Neve
Geddelhiltler
Eu Moro aqui neste Palécio de Neves
Temeroso, eu Trumpeço em todas as Crivellas em meu
caminho
Sim, no meio do Alkminho Cunha uma pedra,
CunhAlkmin pedra no meio do caminho
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Poema N°23
22.47-48
Lucas
“Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um
dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para
o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?”
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Poema N°24
Caiu
Em BH
A coxinha foi comida
A mortadela suprimida
Para o quibe comandá!
Galibe
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Poema N°25
Zebulobe
Oh amorzinho,
meu cramunhão,
Minha vida, meu
dragão,
Paixãozinha,
tinhoso,
Gostosinho,
canhoto,
Crinado, danado,
Belzebu,
renegado,
Eu te amo
peneireiro
Pastor negro,
zarapelho
Fica comigo Emma
Drácula
Que te quiero
Asmodeu
Sou tua sempre
sete peles
Vc é meu eterno
Asmodeu!
Lúcifer
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Poema N°26
INSETO
Alfredo Lobo
Os insetos são perversos
Destroem plantas e sapatos
Digo isso sobre as formigas
Mas não dos carrapatos
Carrapato é coisa boa
Suga sangue e não é chato
Bicho ruim é o tal do Temer
Que já está enchendo o saco
fim.
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Poema N°27
ANIVERSÁRIO
Kênia Sucuri
convite de festa não se nega
se for vizinha, é erro fatal
mas quando isso acontece
viro fera, passo mal
carolina fez aniversário,
em feriado nacional
completou seus quinze anos
em véspera de carnaval
eis que chega o grande dia
luzes, brilhos e cristal
eu nervosa e apavorada
pois não tinha o aval
mas minha fúria era tamanha
que fiz o plano fatal
decidi ir de penetra
de rainha imperial
cheguei causando na festa
estava linda, genial
mas ninguém imaginava
a minha vingança imoral
Fui cautelosa até a mesa
joguei no bolo, lufital
peguei aqueles docinhos
e afoguei todos no sal
quebrei o som que tocava
músicas de hermeto pascoal
troquei a jarra de suco
por leite azedo integral
destruí a decoração
que parecia medieval
nunca vi nada mais brega
que aquelas flores de pinhal
minha ira era tamanha
minha ideia original
peguei um litro de álcool
quase fui irracional
por fim vi carolina
a aniversariante rival
olhei no fundo dos seus olhos
o meu ódio era mortal
ela começou a correr
pulei na costas da animal
bati nela até cansar
e levantei bem sensual
estava pronta para ir embora
eis que chega o policial
me pegou e algemou
me chamou de serial
eu gritei feito uma louca
foi notícia no jornal
minha família não entendeu
pois sempre fui angelical
eis que me perguntaram
por que eu fui tão ilegal
respondi entristecida:
– o bem e o mal é tudo igual.
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Poema N°28
A NOITE
Alma Bernardes
As trevas são tétricas, obscuras,
silentes e tácitas
e o soturno impenetrável é funesto
e torvo.
Os felinos flanam sobre os
estuques
provocando grande estarrecimento
aos residentes
e a dor de ser desadormecido pode
dispor um homicídio.
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Poema N°29
Poema senz ação - CULTURA E
CORRUPÇÃO
(F)atos da Lei Rouanet no
Ministério da Cultura
faz poesia sem rima, com 2 zeros a
mais, deixam todos sem ação
Muito além de projetos culturais,
deixam proponentes sem estrutura
ao encaminharem projetos a Lei
Rouanet e sofreram adulteração
Os projetos culturais inscritos
nas leis de incentivo via CNIC
onde se mistura arte, poesia,
fantasia, cultura e corrupção
com (F)atos de adulteração em
projetos também no FNC/MinC
Pronacs e valores adulterados
0510073 – valor adulterado para
R$18.100.000,00;
o valor original é de R$181.000,00
0510077 - valor adulterado para
$23.275.296,00;
de R$232.752,96 é original o valor
0510081 - valor adulterado para
R$16.307.388,00;
o valor é de R$163.073,88 original
0510066 - valor adulterado para
R$208.776.842,00;
o maior valor apurado entre tanta
adulteração
o valor original é de
R$2.087.768,42
E deixou seu autor sem ação
086771 - SOLICITADO - R$11.468.000,00,
Aprovado -R$11.468.000,00 e,
APOIADO – R$115.904.585,80 – PAGO COM DINHEIRO PÚBLICO
MAS é o próprio Ministério o
Beneficiário, aditivado em (F)ato ciclíco.
0510071 – R$5.715.475,00;
este projeto no Minc desapareceu
que cita em certidão que se
escafedeu
o processo foi perdido na
enxorrada
numa enchente danada,
que deixa a CNIC sem ser
responsabilizada
o valor original era de
R$725.176,98
0510065 – com o valor adulterado
foi para R$72.517,698,00
SEM DÚVIDA TEM + 2 ZEROS e,
excessos de erros
Mas...
errrar é umano!
errar dez vezes é....
dezhumano!!
Os documentos referentes constam
em ações,
e em diversas manifestações,
na PGR e no Tribunal de Justiça -
SP devidamente,
comprovadamente:
neste (F)ato, em CERTIDÃO MinC
(E-SIC 0159000147120328/MinC - de
11 de abril de 2013 - SEFIC),
em resposta do Secretário de
Fomento e Incentivo a Cultura (e corrupção)
Sr. Henilton Menezes é citado que - "Não houve adulteração,
pois no sistema não tem como
adulterar,
o que fizemos foi a correção de
uma vírgula
que foi colocada no lugar
errado".
ISTO NÃO RIMA< NÃO TEM POESIA –
e deixou o autor abobado.
Qual o motivo da SEFIC/MinC
corrigir vírgula no valor original?
de um projeto cadastrado na Lei
Rouanet, tal e qual?
citando que a vírgula foi colocada
no lugar errado?
e que, por circunstância, o
responsável deveria ser algemado.
Os (F)atos de adulterações na
SEFIC/MinC de valores em projetos culturais
e de correção de vírgulas que
foram colocadas nos lugares errados,
em processos na Lei de Incentivo
enviados e no PRONAC registrados
inviabilizam a existência desta
Lei, e pronto. Sem nada mais.
No Brasil o direito autoral tem
que fazer valer
e na luta do diaadia não deixar
circunscrever
neste imundo jogo político não se
corromper
dizer Não Temer (Temer Não), e na
ação não temer.
Assim se fez este poema senz ação
para que se possa ampliar a
discursão
que, todos digam não a corrupção
com o conhecimento da aberração
vamos lutar contra toda
adulteração
uma lei sem isonomia não dá não
e, não levar a cultura a
deterioração.
Na BPP10, que eu seja um vilão
torcendo para chegar a BPP1000
e até quem sabe na BBP 1 MILHÃO
para demonstrar que a Adulteração
destruíu sonhos pela corrupção
e a expectativa de voar no balão
neste pior poema perde-se a canção
no sentimento, na voz e no coração
amarga prejuízo com muita razão
zero é zero e vírgula...a correção
imagine um projeto – é ideal
Isto não é ilusão – é real
entrar no e-sic - é viral
ver vários erros – é desleal
confirmar (F)atos – é surreal
E quem ainda não acredita
não perca tempo faça visita
o que era uma ideia bonita
com pesquisa verá na fita
erros e erros saltam a vista
no salic, na net está escrita
Que não vejam isto como casual
no salicnet tudo se faz carnaval
os autores estão a mercê do banal
sem perceber que no arquivo geral
os seus docs sem valor contratual
tornan-se apenas mera ação
judicial
AFINAL... Proponentes, O Bem... O Mal... é tudo igual?
Utópico Silva
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Poema N°30
SOU POEMA - poesia visual em 2
partes
Magniwsom
Conferir Link
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Poema N°31
Indecisão
Rosa
Selvagem
Estão adormecidos
sentimentos terríveis
vontades não reveladas.
De pé na estrada
atravessa nossos olhos.
O medo impera!
E o que supera?
O desencontro:
oposto de tudo
um esboço benemérito.
O que almejo
tanto se espera!
De um antivilão
espectro do bem
carregado de amor
distante do fuvor!
Finalmente um sorriso
uma aura de alegria...
Será mesmo?
Em excesso, tudo estravasa
Desintegra-se!
Desejamos o bem, lutamos
Desabamos!
O vilão atual é tecnológico
especialista em iludir, encantar
dissuadir.
Tudo está dentro da hipocrisia
emoções benditas, malditas
inscritas no coração.
Num click: de novo um vilão!
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Poema N°32
Ô sô
Até que minha efêmera cabeça
reverta
à quietação da treva espessa,
Vê se me erra!
Autor - Kryka
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Poema N°33
O Q?
PQP
SEU
FDP
Autor - Zé Ninguém
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Poema N°34
E daí!
Se 1 é nenhum 2 é bom 3 é demais,
mas NOVEs fora = 0
Não te devo nada
OBS: EU$
autor - Tildinha
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Poema N°35
Língua Travada
blá blá blá
blá blá blá
titititi tititi tititi
patatipatatá
autor - joão bobo
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Poema N°36
Horas Alucinado
Foi beleza estar te vigiando
Pela guarda do amor
As altas horas
Do velho relógio
Abandonado por ti
Autor - BIG BEN OU O GRANDE BEM
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Poema N°37
Gangsta
Não importa se vai deixar cicatriz
Ele sempre viveu por um triz
Vivendo num milênio de fogo
Um gangster
Nada mais que sua rotina
Já nem sabe
Quantos corações partiu
Com a ajuda de seus demônios
Pegou a arma e fugiu
Autor - GANGSTA
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Poema N°38
Desgrama 10g
Destrói quem a pisa
Terror das gordurinhas
Você depende dela
No açougue da vida
Ela vai te dizer
O que mais te aterroriza
Ela é a balança
Você se importa com sua pança?
Autor - DESGRAMADA
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Poema N°39
Loira
Destruidora de lares
Esterilizadora de machos
Lixo e droga, suja
Popular, de horário nobre
Carminha ou Nazaré Tedesco
Quer ser chamada
De nomes pitorescos
Perdeu seu marido para ela
E não quer que ninguém veja
Que a amante dele é a cerveja
Autor - BREJA BRUJA
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Poema N°40
Anais
Dios mío...e diz... e sei?
Sabes de naaaada inocente
Autor - Golupista
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Poema N°41
Dialética 1
Gente!
Até um vilão
Pode tocar violão!
Autor - Socrates
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Poema N°42
Sucesso a qualquer preço
Ele tem
Cara de tacho
Lingua de trapo
Mão de vaca
Estômago de boi
Cerebro de galinha
E ainda consegue
Fazer sucesso!
Autor - Milagres
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Poema N°43
Lógica cartesiana
Macho é macho
Fêmea é fêmea
Criança é criança
Mãe é mãe
Pai é pai
Sogra é sogra
Inveja é inveja.
Mágoa é mágoa
Traição é traição
Golpe é golpe
Vilão é vilão
Então
Não tem solução.
Autor - Decartes
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Poema N°44
ZZZona EEleitoral
Jucá tranzou com Machado ( q sem
fôlego pra gozar),,
tranzou com Gilmar,
qy tranzou com Eduardo,
qy tranzou com Renã,
qy tranzou com Moro,
qy cheio de vontade na rola
comunista do tiozão Inácio,
acabou comendo e esfolando o
primeiro da lista.
((obviamente, o eufórico Aécio))
Aécio chupou
Aécio chupou
Aécio chupou
Aécio chupou
Aécio chupou Temer,
que tranzou com Geddel,
que gozou em Calero,
que não aguentou a foda,
foi substituído por Freire - mas
não é aquele, o tal Pau,lo que Michel Miguel Elias Temer Lulia
tanto gosta.
Aécio ficou chateado,
Joãozinho não ganhou ( q dó),
Geddel continua gozando em Temer,
( o esperto) Gabriel saiu do
ménage,,,,
Trocou pó com rola por kibe.
Mas o kibe é temporário,,, ele
quer mesmo a sebosa linguiça alckimiana.
Jucá tranzou com Machado ( q sem
fôlego pra gozar),,
tranzou com Gilmar,
qy tranzou com Eduardo,
qy tranzou com Renã,
qy tranzou com Moro,
qy cheio de vontade na rola
comunista do tiozão Inácio.
Aécio chupou Temer,
que tranzou com Geddel,
qy trocou pó com rola por kibe.
Jucá tranzou com Machado ( q sem
fôlego pra gozar),,
tranzou com Gilmar,
qy tranzou com Eduardo.
Ku
Ku ́
Ku
Bateu uma punha pra Moro.
Trocou pó com rola por kibe.
foi substituído por Freire - mas
não é aquele, o tal Pau,lo que Michel Miguel Elias Temer Lulia
tanto gosta.
Aécio ficou chateado.
Jucá tranzou
Jucá tranzou
Jucá tranzou
( o esperto) Gabriel saiu do
ménage,,,,
Autor - Jararaka do grelo duro ★
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Poema N°45
O mal do cocô 90º invertido
(um poema concreto escatológico)
F
FE
FEZ
FEZE
FEZES
FEZE
FEZ
FE
F
Autor - Regininha Poltergeist
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Poema N°46
PROCURA-SE.
Onde já civil. Na vara cível, na fila da primeira
comunhão. Na fita de cinema que passou na televisão. No preço do trigo, da
farinha e do pão. Em primeiro na contagem, em último na votação. Eleito
presidente sem ganhar a eleição. Na revista em quadrinhos, dentro de casa, no
calor infernal do verão. Na alma da gente, dentro da cabeça quente, pronto pra
sair de supetão. Furando fila, remexendo minha mochila, curtindo a vida tranquila,
morando na vila, roubando a nação sem ouvi-la! Ouviram do pilantra às faces
pálidas, a mente vazia, o grito que dizia que, a pior avaria que se tem à mão,
é ter de lutar todo dia contra um novo vilão.
Autor - Malazarte
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Poema N° 47
Esquadrão Suicida
O coringa bateu no batman que surrou o pinguim que
molestou o robin, que roubou as rodas do batmóvel que parou na vaga de
deficiente, que não tinha deficiência, que não existe, que existe sim, que é
invisível como o jato da mulher maravilha, que laçou o super homem e mandou que
ele enfrentasse o apocalipse que acabou com ele e com o mundo, que é injusto,
horroroso e gosmento que nem o glúten, que gruda nas cordas vocais e nos impede
de gritar a verdade: Todos os heróis são vilões enrustidos!
Autor - Dartangan.
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Poema N° 48
Vilania.
Houve um dia em que a vilã foi minha tia. Em outro
foi minha mãe. Certa feita o vilão foi meu pai. Depois, a professora e os
colegas de escola. Houve até uma vez em que os vilões foram três. Até chegar o
momento de enfrentá-los todos de uma só vez. Então num passe bobo de magia, o
que se esperaria enfim aconteceu. E hoje em depois de tanta vilania o maior dos
vilões sou eu.
Autor - Zé Pereira.
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Poema N° 49
O Juiz
Moro, num país tropical
Abençoado por Deus,
Pune por natureza (mas que
malvadeza)
Em fevereiro (em fevereiro)
Não tem lava jato (tem carnaval)
Autor: Sérgio
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Poema N° 50
Odiar
Que pode uma criatura senão,
Entre criaturas, odiar?
Odiar e lembrar, odiar e se
vingar,
Odiar, torturar, matar?
Sempre, e até de olhos vidrados,
matar?
Que pode, pergunto, o ser maldoso,
Sozinho, em rotação universal, senão
Rodar também, e odiar?
Odiar o que o mar traz à praia,
O que ele sepulta, e o que, na
brisa marinha,
É sal, ou precisão de torpor, ou
simples ânsia?
Odiar solenemente as palmas do
deserto,
O que é entrega ou obsessão
expectante,
E odiar o inóspito, o áspero,
Um vaso sem flor, um chão de
ferro,
E o peito inerte, e a rua vista em
sonho,
E uma ave de rapina.
Este o nosso destino: Odiar sem
conta,
Distribuído pelas coisas pérfidas
ou nulas,
Doação ilimitada a uma completa
ingratidão,
E na concha vazia do ódio à
procura medrosa,
Paciente, de mais e mais terror.
Odiar a nossa falta mesma de ódio,
E na secura nossa, odiar a água
implícita,
E o beijo tácito, e a morte
infinita.
Autor: Malvado favorito.
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Poema N° 51
Autocídio
Subi no prédio de lá
Para ver meu amor passar
Ele não passou e eu pulei
Morri
Bras Cubas
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Poema N° 52
Narciso
Espelho, espelho meu
Existe um vilão pior do que eu?
Autor: Narciso
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Poema N° 54
Brazil?
Moro prende?
Lula rouba?
Aécio cheira?
Delcídio delata?
Dilma sabia?
Perrela vende?
Azeredo desvia?
Sarney esconde?
Cachoeira Joga?
Cunha mata?
Garotinho troca?
Cabral lava?
E quem vota?
Autor: Voto nulo
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Poema N° 55
O País
Era um país
Nada engraçado
Não tinha paz
Só Bolsonaro
Gay não podia
Viver nele não
Pois é pecado e traição
Mulher apanhava
Igual condenada
Pois usa saia e um decotão
Negro nem conta
Tá na senzala,
Pobre é o escárnio
Desta Nação
O esperança
não vá pro bueiro
Pois vou lutar
Com muito esmero!
Vinicim Amorais