segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Poemas Concorrentes da BPP 10

Poema Nº1

Mundo Atual

Antes eu pensava
Que os demônios não existiam
Hoje   sei que eles existe
E me  parecem tão bonzinhos
Lucifer



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Poema Nº2

Eleitorando

Estatísticas ‘meteóricas’ prevêem uma chuva de blá-blá-blá
Temporal de promessas governistas e discursos ideológicos
O país inteiro corre o risco de não fazer mais sentido.
Cientistas planejam uma análise cosmopolita in loco,
De forma que o mundo deve acabar por falta de assunto.
Bento Coimbra

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Poema Nº3


No fim do caminho havia uma perda  
Havia uma perda no fim  do caminho  
Havia uma perda  
No fim  do caminho havia uma perda.

Nunca me esquecerei desse episódio  
Na vida de minha alma tão desesperada.  
Nunca me esquecerei que no fim  do caminho  
Havia  uma perda
Havia  uma perda no fim  do caminho  
No fim  do caminho havia  uma perda.

Desiré Sanjoli

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Poema Nº4

PE DÓ FI LO

SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
ELE VEM COM BRINQUEDINHO
FICA NA PROCIMAÇÃO
TI PEGANDO DISTRAIDA
TI JOGA NO BURACÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
NÃO ESPERA A FLORAÇÃO
TI MANCHA A INOCÊNCIA
TI PEGANDO DISTRAIDA
TI JOGA NO BURACÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
NÃO DEIXA ESTE MALVADO
MALTRATAR SEU CORAÇÃO
DISQUE 100 PARA DENUNCIA
OU AVISE DAMIÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO
PE DÓ FI LO
NÃO DEIXA ESTE MALVADO
MALTRATAR SEU CORAÇÃO
SAI CORRENDO DO VILÃO

Odim Casquim
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Poema Nº 5

O Máscara

Cerveja,
Libido,
Libido,
Cerveja?
Prefiro azeitona.
Carne gruda no dente...
Detesto palito,
Por isso sou vegana!

Thelmity


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Poema Nº6

POEMA PROTESTO-ESCÁRNIO COM FUNDO LITERÁRIO
I – O TRATADO
Trataram de maquinar mil artimanhas,
Trataram de maquiar a face e remexer nas entranhas.
Trataram de um tratado antigo com raízes escuras,
Trataram de vestir de terno aqueles que já usaram farda e armaduras.
Trataram de calar o preto,
Trataram de vandalizar com o pobre,
Trataram de colocar o povo de frente progrande olho de vidro
E ali, trataram de colocarem-se diante destes, como grandes amigos.
Trataram de surrupiar a pátria,
Trataram de se edificarem sobre uma dita bondade,
Trataramde, benevolentes, se colocarem com a voz da verdade.
Mas na certa, trataram de agir com irremediável maldade.
Homens altos e brancos que governam com mãos reumáticas,
Se equilibram, sobre a lâmina que os corta, em jogadas acrobáticas.
E buscam o poder para ajuntar os seus dobrões
E conseguem dividir exatamente ao meio – os bons e os maus – alguns milhões.
II – ODE AO RICO OU CHAMEM ODORICO
A saída está encrustada no Nordeste
O lugar de onde disseram ter emergido a peste:
Venha Odorico, seu povo te espera!
Somos todos Cajazeiras, te admirando da janela.
Traga seu discurso inflado,
Ajude-nos a lavar a desonra deste governo enxovalhado.
O povo acordou e quer tomar a Paulista
Vamos com você, o Bem-Amado, o Populista!
Partir para luta com o punho cerrado,
Batendo as panelas contra esse povo safado!
Trataremos também de sermos fiéis, como é a tradição.
Beijaremos seus dourados anéis, em suas plácidas mãos.
Pediremos a bênção, como aos Coronéis.
Faremos a revolução!
Afinal só você, grande homem, é a nau segura
Que miramos neste mar revolto e vermelho, de dentro dos nossos batéis, na noite escura.
A média classe lutadora, esbraveja:
Chamem Odorico!
O Homem do povo.
Ode ao rico!
Luta, de novo!
Faremos como sempre fizemos:
Fingiremos revolucionar!
Colocaremos tudo fora
E retornaremos o velho costume ao seu lugar.
Os senhores, se regozijam, assistindo a isto com uma boa xícara de café com leite.
E nós, com as panela sem punho, mesmo estranhando o manejo
Não vamos nos calar! O povo acordou, eu vejo!
Depois. Com a luta vencida, com a moral restabelecida:
Só nos restará um licor de jenipapo.
Poderemos brindar!
III – DEMOCRACIA
Onde está?
Augusto dos Anjos e Demônios

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Poema Nº7

Milagre
Cai dinheiro
Cai lá do céu
Cai dinheiro
No meu chapéu

Que milagre é este?

Devoto  de N Senhora do Perpétuo Socorro

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Poema Nº8

Teorema do vilão assumido
Quem foi que disse
Que ele não disse
Que disse
Que  faria tudo
O que faria
Dizendo que nunca faria
O que fez?
Pois quem disse
Que ele não disse
Deveria engolir isto que disse
Pois ele disse  sim o que faria
E o que ele disse que faria
Ele  o  fez
Dizendo que nunca faria
O que realmente  ele fez.
                    (Aristóteles)

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Poema Nº9

O  vilão
Um vilão...é um vilão...é um vilão.
               
                    (Gertrudes)

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Poema Nº10
Logística  
Quem casa quer casa
Quem se candidata quer cargo
Quem tem cargo quer dinheiro
Quem tem dinheiro  quer mais dinheiro
Mais dinheiro, mais dinheiro e mais dinheiro...
                                   (Alkidele)

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Poema Nº11

Os 7 anões
Eu vou, eu vou,
Roubar agora eu vou,
Eu vou eu vou
Eu vou eu vou
Eu vou, roubar agora
Eu vou ,eu vou
Roubar agora eu vou .........
( ad eternum)
                                      ( Delfim  Bisneto)


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Poema Nº12

Temer ou não Temer
Não há motivos pra  temer
Temer o que?
Temer  por que?
Temer pra que?
É tudo bobagem.
(Ela)

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Poema Nº13

Ladrão de Casaca
Quem herda
Não furta
Quem Furta
Herda
             ( Eles)

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Poema Nº14

Parábola

Um vilão
Não faz verão!

                                  ( O Pensador)

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Poema Nº15

Joguinho do poder

Temerdão?
Não!

Tremedão?
Não!

Tremandão?
Não!

Tremendão então?
Acertou!

Continue!

Trumpalhão?
Não!

Trepalhão?
Não!

Tropalhão?
Também não !

Trapalhão então?
Acertou de novo!

E agora conclua!

Temerdão Trumpalhão?
Quase!
Tremendão, Trapalhão?

Acertou.
Parabéns!
Ponto pra você.

                             ( Analista politico)

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Poema Nº16

Dúvida existencial
E o João do Pé de  Feijão?
Ele também era vilão??
                      (Gata Borralheira)

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Poema Nº17

Quanta ilusão!
Fui passar na pinguelinha
Meu chinelinho caiu no chão
Os peixinhos responderam
Desista meu bem  da devolução
Aqui só tem tubarão.
                          ( Maria das Graças)

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Poema Nº18

Tão safadinhos
  
Meu Deus!
Eu que  acreditei até em Papai Noel.
Como é que eu ia desconfiar deles?
Tão bonitinhos!
Tão  arrumadinhos!
Tão cheirosinhos!
Tão educadinhos!
Mas tão safadinhos!
                          (um eleitor)

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Poema N° 19

Quanta traição!
Maria Buscapé
Nunca pegou  no meu pé.
O gato com botas
Nunca me deu as costas
O Robin Wood 2010
Sempre cuidou dos  meus papeis
Mas o Pimentinha
Do Clube do Bolinha
Me deu uma rasteirinha
Levou tudo o que eu tinha
E quando lhe dei uma apertadinha
Ele apenas respondeu
O que é meu é meu
E o que é seu é meu também.
Confiou?
Pois se fudeu!!!
                                 (Mônica)

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Poema N°20

Soteriosgênesis

Começamos do Principio.
A porta se abre.
Uma explosão.
Milhões e milhões de partículas cozidas,
Fermentadas, resfriadas, aquecidas,
Condensadas, resfriadas em atrito e estática,
E luz e força e silencio.
BUUUUUUUUUUM!!!!!

Um pulso, um beijo , um retrato,
O retilíneo piscar de olhos de borboletas,
A gota, o pingo ,o pause , o nada , a pausa.

O só, o tic , o rec , o tac , o breck,
O som, o céu, o passo, a dança.
O mar, o tempo, o tac, a trança,
O tiro, a pausa, a nota, o sangue ,
A hora, o tic, o grito, a porta.

A porta, o Corpo,
O olho, a Morta.
A porta fecha,
Acabou a festa.

(ViniS )

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Poema N°21

Aracnolaringofilia
ViniS

A aranha tece sua teia.
Na folha de mirra ela tece.
Pelos galhos de mirra tece.
E perfuma, e come, e desce,
E dorme, sonha, sente e tece.

Sob a mirra tece.
Do fio desce e tec.
Na folha de mirra tece.
E perfuma.
Perfuma o fio de mirra que desce.
Pela garganta desce, pelas narinas desce.
O fio de mirra que a aranha tece.

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Poema N°22
Vilania de Neve

Geddelhiltler

Eu Moro aqui neste Palécio de Neves
Temeroso, eu Trumpeço em todas as Crivellas em meu  caminho
Sim, no meio do Alkminho Cunha uma pedra, CunhAlkmin pedra no meio do caminho

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Poema N°23

22.47-48

Lucas

“Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?”

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Poema N°24

Caiu

Em BH
A coxinha foi comida
A mortadela suprimida
Para o quibe comandá!
Galibe

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Poema N°25

Zebulobe
Oh amorzinho, meu cramunhão,
Minha vida, meu dragão,
Paixãozinha, tinhoso,
Gostosinho, canhoto,
Crinado, danado,
Belzebu, renegado,
Eu te amo peneireiro
Pastor negro, zarapelho
Fica comigo Emma Drácula
Que te quiero Asmodeu
Sou tua sempre sete peles
Vc é meu eterno Asmodeu!
Lúcifer
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Poema N°26

INSETO

Alfredo Lobo

Os insetos são perversos

Destroem plantas e sapatos

Digo isso sobre as formigas

Mas não dos carrapatos

Carrapato é coisa boa

Suga sangue e não é chato

Bicho ruim é o tal do Temer

Que já está enchendo o saco

fim.

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Poema N°27

ANIVERSÁRIO

Kênia Sucuri

convite de festa não se nega   

se for vizinha, é erro fatal

mas quando isso acontece

viro fera, passo mal

carolina fez aniversário,

em feriado nacional

completou seus quinze anos

em véspera de carnaval



eis que chega o grande dia

luzes, brilhos e cristal

eu nervosa e apavorada

pois não tinha o aval

mas minha fúria era tamanha

que fiz o plano fatal

decidi ir de penetra

de rainha imperial

cheguei causando na festa

estava linda, genial

mas ninguém imaginava

a minha vingança imoral

Fui cautelosa até a mesa

joguei no bolo, lufital

peguei aqueles docinhos

e afoguei todos no sal

quebrei o som que tocava

músicas de hermeto pascoal

troquei a jarra de suco

por leite azedo integral

destruí a decoração

que parecia medieval

nunca vi nada mais brega

que aquelas flores de pinhal

minha ira era tamanha

minha ideia original

peguei um litro de álcool

quase fui irracional

por fim vi carolina

a aniversariante rival

olhei no fundo dos seus olhos

o meu ódio era mortal

ela começou a correr

pulei na costas da animal

bati nela até cansar

e levantei bem sensual

estava pronta para ir embora

eis que chega o policial

me pegou e algemou

me chamou de serial

eu gritei feito uma louca

foi notícia no jornal

minha família não entendeu

pois sempre fui angelical

eis que me perguntaram

por que eu fui tão ilegal

respondi entristecida:

– o bem e o mal é tudo igual.
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Poema N°28

A NOITE

Alma Bernardes

As trevas são tétricas, obscuras, silentes e tácitas

e o soturno impenetrável é funesto e torvo.

Os felinos flanam sobre os estuques

provocando grande estarrecimento aos residentes

e a dor de ser desadormecido pode dispor um homicídio.

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Poema N°29

Poema senz ação - CULTURA E CORRUPÇÃO

(F)atos da Lei Rouanet no Ministério da Cultura
faz poesia sem rima, com 2 zeros a mais, deixam todos sem ação
Muito além de projetos culturais, deixam proponentes sem estrutura
ao encaminharem projetos a Lei Rouanet e sofreram adulteração

Os projetos culturais inscritos nas leis de incentivo via CNIC
onde se mistura arte, poesia, fantasia, cultura e corrupção
com (F)atos de adulteração em projetos também no FNC/MinC
Pronacs e valores adulterados
0510073 – valor adulterado para R$18.100.000,00;
o valor original é de R$181.000,00

0510077 - valor adulterado para $23.275.296,00;
de R$232.752,96 é original o valor

0510081 - valor adulterado para R$16.307.388,00;
o valor é de R$163.073,88 original

0510066 - valor adulterado para R$208.776.842,00;
o maior valor apurado entre tanta adulteração
o valor original é de R$2.087.768,42
E deixou seu autor sem ação

086771 - SOLICITADO - R$11.468.000,00,
Aprovado -R$11.468.000,00 e,
APOIADO – R$115.904.585,80 – PAGO COM DINHEIRO PÚBLICO
MAS é o próprio Ministério o Beneficiário, aditivado em (F)ato ciclíco.

0510071 – R$5.715.475,00;
este projeto no Minc desapareceu
que cita em certidão que se escafedeu
o processo foi perdido  na enxorrada
numa enchente danada,
que deixa a CNIC sem ser responsabilizada

o valor original era de R$725.176,98
0510065 – com o valor adulterado foi para R$72.517,698,00
SEM DÚVIDA TEM + 2 ZEROS e, excessos de erros
Mas...
errrar é umano!
errar dez vezes é....
dezhumano!!

Os documentos referentes constam em ações,
e em diversas manifestações,
na PGR e no Tribunal de Justiça - SP devidamente,
comprovadamente:
neste (F)ato, em CERTIDÃO MinC
(E-SIC 0159000147120328/MinC - de 11 de abril de 2013 - SEFIC),
em resposta do Secretário de Fomento e Incentivo a Cultura (e corrupção)
Sr. Henilton Menezes é citado que - "Não houve adulteração,
pois no sistema não tem como adulterar,
o que fizemos foi a correção de uma vírgula
que foi colocada no lugar errado".

ISTO NÃO RIMA< NÃO TEM POESIA – e deixou o autor abobado.

Qual o motivo da SEFIC/MinC corrigir vírgula no valor original?
de um projeto cadastrado na Lei Rouanet, tal e qual?
citando que a vírgula foi colocada no lugar errado?
e que, por circunstância, o responsável deveria ser algemado.

Os (F)atos de adulterações na SEFIC/MinC de valores em projetos culturais
e de correção de vírgulas que foram colocadas nos lugares errados,
em processos na Lei de Incentivo enviados e no PRONAC registrados
inviabilizam a existência desta Lei, e pronto. Sem nada mais.

No Brasil o direito autoral tem que fazer valer
e na luta do diaadia não deixar circunscrever
neste imundo jogo político não se corromper
dizer Não Temer (Temer Não), e na ação não temer.

Assim se fez este poema senz ação
para que se possa ampliar a discursão
que, todos digam não a corrupção
com o conhecimento da aberração
vamos lutar contra toda adulteração
uma lei sem isonomia não dá não
e, não levar a cultura a deterioração.
Na BPP10, que eu seja um vilão
torcendo para chegar a BPP1000
e até quem sabe na BBP 1 MILHÃO
para demonstrar que a Adulteração
destruíu sonhos pela corrupção
e a expectativa de voar no balão
neste pior poema perde-se a canção
no sentimento, na voz e no coração
amarga prejuízo com muita razão
zero é zero e vírgula...a correção

imagine um projeto – é ideal
Isto não é ilusão – é real
entrar no e-sic  - é viral
ver vários erros – é desleal
confirmar (F)atos – é surreal

E quem ainda não acredita
não perca tempo faça visita
o que era uma ideia bonita
com pesquisa verá na fita
erros e erros saltam a vista
no salic, na net está escrita

Que não vejam isto como casual
no salicnet tudo se faz carnaval
os autores estão a mercê do banal
sem perceber que no arquivo geral
os seus docs sem valor contratual
tornan-se apenas mera ação judicial
AFINAL... Proponentes, O Bem... O Mal... é tudo igual?

Utópico Silva


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Poema N°30

SOU POEMA - poesia visual em 2 partes
Magniwsom

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Poema N°31

Indecisão

          Rosa Selvagem

Estão adormecidos
sentimentos terríveis
vontades não reveladas.
De pé na estrada
atravessa nossos olhos.
O medo impera!
E o que supera?
O desencontro:
oposto de tudo
um esboço benemérito.
O que almejo
tanto se espera!
De um antivilão
espectro do bem
carregado de amor
distante do fuvor!
Finalmente um sorriso
uma aura de alegria...
Será mesmo?
Em excesso, tudo estravasa
Desintegra-se!
Desejamos o bem, lutamos
Desabamos!
O vilão atual é tecnológico
especialista em iludir, encantar
dissuadir.
Tudo está dentro da hipocrisia
emoções benditas, malditas
inscritas no coração.
Num click: de novo um vilão!

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Poema N°32

Ô sô

Até que minha efêmera cabeça reverta
à quietação da treva espessa,
Vê se me erra!

Autor - Kryka

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Poema N°33

O Q?

PQP
SEU
FDP

Autor - Zé Ninguém

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Poema N°34

E daí!

Se 1 é nenhum 2 é bom 3 é demais,
mas NOVEs fora = 0
Não te devo nada
OBS: EU$

autor - Tildinha

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Poema N°35

Língua Travada

blá blá blá
blá blá blá
titititi tititi tititi
patatipatatá

autor - joão bobo

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Poema N°36

Horas Alucinado

Foi beleza estar te vigiando
Pela guarda do amor
As altas horas
Do velho relógio
Abandonado por ti

Autor - BIG BEN OU O GRANDE BEM

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Poema N°37

Gangsta

Não importa se vai deixar cicatriz
Ele sempre viveu por um triz

Vivendo num milênio de fogo
Um gangster
Nada mais que sua rotina

Já nem sabe
Quantos corações partiu
Com a ajuda de seus demônios
Pegou a arma e fugiu

Autor - GANGSTA

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Poema N°38

Desgrama 10g

Destrói quem a pisa
Terror das gordurinhas
Você depende dela
No açougue da vida

Ela vai te dizer
O que mais te aterroriza
Ela é a balança
Você se importa com sua pança?

Autor - DESGRAMADA

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Poema N°39

Loira

Destruidora de lares
Esterilizadora de machos
Lixo e droga, suja
Popular, de horário nobre

Carminha ou Nazaré Tedesco
Quer ser chamada
De nomes pitorescos

Perdeu seu marido para ela
E não quer que ninguém veja
Que a amante dele é a cerveja

Autor - BREJA BRUJA

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Poema N°40

Anais

Dios mío...e diz... e sei?
Sabes de naaaada inocente

Autor - Golupista

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Poema N°41

Dialética 1

Gente!
Até um vilão
Pode tocar violão!

Autor - Socrates

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Poema N°42

Sucesso a qualquer preço

Ele tem
Cara de tacho
Lingua de trapo
Mão de vaca
Estômago de boi
Cerebro de galinha
E ainda consegue
Fazer sucesso!

Autor - Milagres

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Poema N°43

Lógica cartesiana

Macho é macho
Fêmea é  fêmea
Criança é criança
Mãe  é mãe
Pai é pai
Sogra é sogra

Inveja é inveja.
Mágoa é mágoa
Traição é traição
Golpe é golpe
Vilão é vilão
Então
Não tem solução.

Autor - Decartes


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Poema N°44

ZZZona EEleitoral

Jucá tranzou com Machado ( q sem fôlego pra gozar),,

tranzou com Gilmar,

qy tranzou com Eduardo,

qy tranzou com Renã,

qy tranzou com Moro,

qy cheio de vontade na rola comunista do tiozão Inácio,

acabou comendo e esfolando o primeiro da lista.

((obviamente, o eufórico Aécio))

Aécio chupou

Aécio chupou

Aécio chupou

Aécio chupou

Aécio chupou Temer,

que tranzou com Geddel,

que gozou em Calero,

que não aguentou a foda,

foi substituído por Freire - mas não é aquele, o tal Pau,lo que Michel Miguel Elias Temer Lulia

tanto gosta.

Aécio ficou chateado,

Joãozinho não ganhou ( q dó),

Geddel continua gozando em Temer,

( o esperto) Gabriel saiu do ménage,,,,

Trocou pó com rola por kibe.

Mas o kibe é temporário,,, ele quer mesmo a sebosa linguiça alckimiana.

Jucá tranzou com Machado ( q sem fôlego pra gozar),,

tranzou com Gilmar,

qy tranzou com Eduardo,

qy tranzou com Renã,

qy tranzou com Moro,

qy cheio de vontade na rola comunista do tiozão Inácio.

Aécio chupou Temer,

que tranzou com Geddel,

qy trocou pó com rola por kibe.

Jucá tranzou com Machado ( q sem fôlego pra gozar),,

tranzou com Gilmar,

qy tranzou com Eduardo.

Ku

Ku ́

Ku

Bateu uma punha pra Moro.

Trocou pó com rola por kibe.

foi substituído por Freire - mas não é aquele, o tal Pau,lo que Michel Miguel Elias Temer Lulia

tanto gosta.

Aécio ficou chateado.

Jucá tranzou

Jucá tranzou

Jucá tranzou

( o esperto) Gabriel saiu do ménage,,,,

Autor - Jararaka do grelo duro  

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Poema N°45

O mal do cocô 90º invertido
(um poema concreto escatológico)

F
FE
FEZ
FEZE
FEZES
FEZE
FEZ
FE
F


Autor - Regininha Poltergeist
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Poema N°46

PROCURA-SE.

Onde já civil. Na vara cível, na fila da primeira comunhão. Na fita de cinema que passou na televisão. No preço do trigo, da farinha e do pão. Em primeiro na contagem, em último na votação. Eleito presidente sem ganhar a eleição. Na revista em quadrinhos, dentro de casa, no calor infernal do verão. Na alma da gente, dentro da cabeça quente, pronto pra sair de supetão. Furando fila, remexendo minha mochila, curtindo a vida tranquila, morando na vila, roubando a nação sem ouvi-la! Ouviram do pilantra às faces pálidas, a mente vazia, o grito que dizia que, a pior avaria que se tem à mão, é ter de lutar todo dia contra um novo vilão.

Autor - Malazarte


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Poema N° 47

Esquadrão Suicida

O coringa bateu no batman que surrou o pinguim que molestou o robin, que roubou as rodas do batmóvel que parou na vaga de deficiente, que não tinha deficiência, que não existe, que existe sim, que é invisível como o jato da mulher maravilha, que laçou o super homem e mandou que ele enfrentasse o apocalipse que acabou com ele e com o mundo, que é injusto, horroroso e gosmento que nem o glúten, que gruda nas cordas vocais e nos impede de gritar a verdade: Todos os heróis são vilões enrustidos!

Autor - Dartangan.


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Poema N° 48

Vilania.

Houve um dia em que a vilã foi minha tia. Em outro foi minha mãe. Certa feita o vilão foi meu pai. Depois, a professora e os colegas de escola. Houve até uma vez em que os vilões foram três. Até chegar o momento de enfrentá-los todos de uma só vez. Então num passe bobo de magia, o que se esperaria enfim aconteceu. E hoje em depois de tanta vilania o maior dos vilões sou eu.

Autor - Zé Pereira.


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Poema N° 49

O Juiz
Moro, num país tropical
Abençoado por Deus,
Pune por natureza (mas que malvadeza)
Em fevereiro (em fevereiro)
Não tem lava jato (tem carnaval)
Autor: Sérgio


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Poema N° 50

Odiar
Que pode uma criatura senão,
Entre criaturas, odiar?
Odiar e lembrar, odiar e se vingar,
Odiar, torturar, matar?
Sempre, e até de olhos vidrados, matar?
Que pode, pergunto, o ser maldoso,
Sozinho, em rotação universal, senão
Rodar também, e odiar?
Odiar o que o mar traz à praia,
O que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
É sal, ou precisão de torpor, ou simples ânsia?
Odiar solenemente as palmas do deserto,
O que é entrega ou obsessão expectante,
E odiar o inóspito, o áspero,
Um vaso sem flor, um chão de ferro,
E o peito inerte, e a rua vista em sonho,
E uma ave de rapina.
Este o nosso destino: Odiar sem conta,
Distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
Doação ilimitada a uma completa ingratidão,
E na concha vazia do ódio à procura medrosa,
Paciente, de mais e mais terror.
Odiar a nossa falta mesma de ódio,
E na secura nossa, odiar a água implícita,
E o beijo tácito, e a morte infinita.
Autor: Malvado favorito.


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Poema N° 51

Autocídio
Subi no prédio de lá
Para ver meu amor passar
Ele não passou e eu pulei
Morri

Bras Cubas
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Poema N° 52

Narciso
Espelho, espelho meu
Existe um vilão pior do que eu?

Autor: Narciso


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Poema N° 54

Brazil?

Moro prende?
Lula rouba?
Aécio cheira?
Delcídio delata?
Dilma sabia?
Perrela vende?
Azeredo desvia?
Sarney esconde?
Cachoeira Joga?
Cunha mata?
Garotinho troca?
Cabral lava?
E quem vota?

Autor: Voto nulo
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Poema N° 55

O País

Era um país
Nada engraçado
Não tinha paz
Só Bolsonaro
Gay não podia
Viver nele não
Pois é pecado e traição
Mulher apanhava
Igual condenada
Pois usa saia e um decotão
Negro nem conta
Tá na senzala,
Pobre é o escárnio
Desta  Nação
O esperança
não vá pro bueiro
Pois vou lutar
Com muito esmero!


Vinicim Amorais

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